Apresentação



Há um temporal dentro de nossas cabeças paranóicas, onde o paradoxo maior consite em desconhecer o real significado da vida. É tudo uma qüestão cultural que transcende a mais sublime e metafísica verdade. Quem sabe até Machado poderia me explicar, a quantas anda o novo acordo pós-moderno da vida, a vida...


Seja você mesmo! E será sempre Bem Vindo...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Unila. Alfa e Ômega????

Um dia de Dezembro eu falei para o Pablo com antecipação,
ele, com tanto amor me deu a informação.
Ao começo de Janeiro eu entreguei os documentos,
e apesar esperança eu duvidava que ia dar certo.

Meus chefes esperavam minha resposta de continuação,
mas eu ainda não falava porque da Unila dependia minha opção,
a lista sairia em Fevereiro e depois falaria que Sim ou que Não!
Enquanto estava em Montevidéu olhei com interrogação,
mas lá meu nome não estava por mais que observei com atenção.

Em consequência da má noticia, com minha vida de professora eu segui,
e também uma nova pessoa conheci.
Mas quando tudo já estava em ordem no meu horário,
as pessoas do ministério me ligaram.

Não podem acreditar minha alegria,
quando soube que pra Unila eu iria,
meu coração numa esquina tive que deixar,
pois um sonho pra mim era mais importante alcançar.

A hora mais difícil da viagem começou,
malas, despedidas, documentação,
porém uma ou outra festa não faltou.

Com minha mãe num ônibus muito ruim eu fui,
com fedor, fome e sem ventilação,
mas no Brasil tudo foi melhor,
outros paraguaios encontrei que me brindaram com sua atenção.

Na moradia, como era tão cedo, pouco aconteceu,
e o que realmente lembro foi de toda papelada que o secretário nos entregou,
documentação, documentação, tão pouca organização,
mas nesse momento o que menos importava era isso,
chegavam mais e mais pessoas e eu não fechava meu bico.

Português falei desde o primeiro dia,
sinceramente não sei quem me compreendia,
mas ninguém freava minha alegria.
Amigos, amigos aqueles haviam demais,
mas foi triste quando nos mudamos à outra moradia,
pois não passaria com minhas colegas de quarto todos os dias.

O momento esperado chegou quando as aulas começaram,
América Latina, metodologia, português, letras e seminários.
Alguns professores bons e outros bem chatos,
comida diferente com tanto arroz e feijão, isso sim foi horrível,
mas isso depois mudou e se tornou comestível.

Tantas coisas já aprendidas até agora,
principalmente respeitar as culturas de fora,
gente aberta, fechada, religiosa, atéia, branca, negra
todos vivendo, comendo, estudando na mesma sala
e os preconceitos ainda alguns não querem deixar em casa.

Falta muito por aprender eu sei,
eu acho que todos unidos esqueceremos o que o normal é
e saberemos ver que todos humanos somos
e entenderemos nossos irmãos em quase tudo.

por Sonia Herrero.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

...


Interessante observar as diferentes concepções a cerca de algumas questões que merecem ser refletidas!

Aqui um diálogo entre Jean Paul Sartre e Luis Fernando Veríssimo, abre espaço para uma pequena reflexão sobre como nos deparamos com o conceito Liberdade e suas imposições culturais.


"É o que eu posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz."
                                                                                                                                            (Sartre)

"Poderia dizer que livre, livre mesmo, é quem decide de uma hora para outra que naquela noite quer jantar em Paris e pega um avião. Mas mesmo este depende de estar com o passaporte em dia e encontrar lugar na primeira classe. E nunca escapará da dura realidade de que só chegará a Paris para o almoço do dia seguinte. O planeta tem seus protocolos."
                                                                                                                                        (Verissimo)


por Desmidializando.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Morus X Maquiavel - Sonhos e Fatos

Enquanto Morus idealiza uma sociedade (na sua concepção mais justa), Maquiavel mostra com clareza como funciona o jogo de poder, sem propor nenhuma mudança à sociedade que descreve (concepção de mundo circular à natureza maligna do homem).

Alguns pontos que Morus defende, como o Poder do Povo, o Trabalho Feminino, a Redução da Jornada de Trabalho, o Planejamento Urbano, entre outros, ainda tem lugar na política moderna. Outros, defendidos na sua Utopia (no conceito moderno da palavra), se mostram ultrapassados, como a escravidão, a extinção da moeda, a Fusão do Estado com a Igreja, etc.

A obra de Maquiavel (O Príncipe) se mostra mais moderna por abordar as particularidades do Jogo do Poder, que sobrevive até os dias atuais, como por exemplo o imperialismo, políticas de pão e circo, o poder a qualquer preço, o rompimento com a igreja, a alienação do povo, a necessidade econômica da guerra, a diplomacia, entre outros.

Ambos viveram no mesmo contexto histórico e tiveram acesso à educação, mas enquanto Morus idealizou uma sociedade, Maquiavel descreveu a que o cercava. Em resumo: Uma obra sonha e a outra descreve, e as duas juntas abre caminho para a busca de uma sociedade mais justa, porque sem os sonhos não temos ânimo para ir à luta e sem conhecer os fatos não podemos reconhecer culpas e consequentemente erros.

por Mateus (Rondônia).

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Pedra Branca - Nostalgia, Marasmo e Melancolia.

Vivo em um casulo, e minha única esperança é recordar
da liberdade da Pedra Branca.
Vivo preso entre paredes de concreto, vivo a conter-me.
Já me permiti fazer parte dessa nostalgia geral e confesso:
Não sei mais viver sem esse marasmo e melancolia.

Se liberdade depende de escolha,
escolhi uma liberdade contida
não sei se é verdadeira,
mas sei que é intensa.
E nessa dissimulação onipresente
disponho minha sinceridade.

Se sofrerei consequências graves não sei,
só espero reciprocidade.
E que meus atos de ardil sejam tratados com o mesmo revés,
mas que os atos de amor sejam também reconhecidos.

E enquanto vou seguindo nesse conflito,
só quero ter a boa fortuna de recordar-me
da Pedra Branca,
onde havia horizonte,
onde havia futuro.

por Pucca.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Questão!!!

Tudo é tão difícil pra você.
Quem sabe um filme antigo,
Cairia muito bem.

Às vezes é somente questão de sorrir...

O mundo não esquece de você.
Quem sabe um bom amigo
lhe faria muito bem.

Às vezes é somente questão de ouvir
o que os outros tem a dizer...

É quase nada, pra mim ainda é um mistério.
É tão somente alguma fase errada,
por que você se leva tão a sério?
Tudo é tão correto pra você.

Quem sabe um novo amor lhe seria muito bom?
Um novo amor lhe faria bem,
não vejo mal algum em se incomodar.

Mas tire proveito e faça direito o que lhe couber.
Às vezes a questão é Por quê!
Por que você se leva tão a sério...

Por Alguém

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sueño

"Yo hable con un chancho en un sueño cuando yo estaba borracho.
El chancho me dijo suplicando que yo no estaba con Dios.
Me mando comer mierda, si no quiero comer mierda, que coma entonces los monos, porque los monos se tranformarán en hombres algun dia, hombres malos que tienen mutcha hambre de los chanchos..."
por Venâncio

"Eu falei com um porco em um sonho quando estava embriagado.
O porco me disse em súplicas que eu não estava com Deus.
Me mandou comer merda, mas se não quisesse comer merda, que comesse macacos, porque os macacos se tranformarão em homens algum dia, homens maus que têm muita fome de Porcos... "

 por Venâncio

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Um pouquinho da filosofia Potiguar

“As coisas que queremos nunca são impossíveis, são improváveis. Se você lutar bastante, vai fazer do improvável o mais provável possível”.

Achei bastante interessante a fala de um menino que acreditou em sua capacidade e apesar da realidade difícil enfrentada numa cidade do sertão nordestino conseguiu superar as imposições do sistema e sobretudo as barreiras geográficas, e numa viagem de 3600 km, que não é nada comparado à sua coragem, desembarcou em Foz do Iguaçu no Paraná em busca de um bem que nenhum ouro é capaz de comprar...a Educação...

A poesia da vida está em todo lugar, e a cada dia nasce com o sol a oportunidade de clamá-la no sarau  do dia a dia...

Acesse e veja na íntegra a história do jovem de apenas 17 anos... http://unila.edu.br/?q=node/624